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Suíça restringe visitantes do Brasil e outros 28 países para evitar disseminação do coronavírus

Número de infecções começou a aumentar no país nos últimos dias, provocando o receio de uma segunda onda de covid-19, mas suas fronteiras com Itália, Áustria, Alemanha e França continuam abertas

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Por Redação
Atualização:

ZURIQUE - A partir de 6 de julho, viajantes de Brasil e outros 28 países que quiserem ir à Suíça terão de se registrar com as autoridades e se autoisolar para evitar um ressurgimento do coronavírus, informou o governo suíço nesta quinta-feira, 2.

Além de Brasil, a lista inclui Estados Unidos, Suécia e Rússia, que foram designados como países com alto risco de infecção.

Os visitantes que tiverem estado nas nações citadas nos 14 dias anteriores terão de notificar as autoridades suíças de imediato ao chegarem e ficar 10 dias em quarentena, segundo o governo.

Máscara protetora com a cruz suíça; país teme segunda onda de covid-19 Foto: Arnd Wiegmann/Reuters

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A lista ainda identifica Argentina, Chile, Colômbia, Arábia Saudita, África do Sul e Sérvia e será revisada continuamente, disse o governo.

O número de infecções começou a aumentar na Suíça nos últimos dias, provocando o receio de uma segunda onda de covid-19, mas suas fronteiras com Itália, Áustria, Alemanha e França estão abertas no momento.

O país, que suspendeu muitas de suas restrições, entre elas reabrir escolas e lojas, teve 31.967 testes positivos de covid-19 e 1.686 mortes até agora.

A Suíça faz parte do Espaço Schengen de 26 nações, que normalmente não têm verificações nas fronteiras. As viagens irrestritas entre a Suíça e todos os outros membros do espaço estão permitidas, exceto a Suécia, que consta da lista governamental.

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Nesta semana, o Brasil já havia sido deixado de fora da lista de países com permissão para entar na União Europeia (UE) - da qual a Suíça não faz parte - após a reabertura de suas fronteiras. A medida também atingiu os EUA, em razão do avanço da doença. / REUTERS e AFP

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