30 de março de 2009 | 15h09
O presidente norte-americano, Barack Obama, anunciou na semana passada uma nova estratégia para o Afeganistão e o Paquistão, com o objetivo de "desbaratar, derrotar e desmantelar" a rede terrorista Al-Qaeda. No total, há atualmente 70 mil soldados estrangeiros em território afegão. Kandahar é o berço espiritual do Taleban e continua sendo um foco de militantes. A polícia do Afeganistão é frequentemente alvo de ataques dos militantes.
A Cruz Vermelha advertiu hoje que mais afegãos e paquistaneses correrão riscos nos próximos meses, como resultado da piora da instabilidade política e da violência na região. A organização pediu que os EUA e outros países pensem no sofrimento dos civis no momento em que ampliam a presença militar.
Amanhã, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, participará de uma conferência sobre o Afeganistão na Holanda. O enviado norte-americano para Afeganistão e Paquistão, Richard Holbrooke, afirmou que o encontro renovará o compromisso com a segurança futura dos dois países que sofrem com a violência. Aproximadamente 80 nações participarão do encontro de um dia, inclusive o Irã, inimigo de longa data dos norte-americanos.
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