BERLIM - Um israelense suspeito de ser agente do Mossad, o serviço secreto de Israel, que estaria envolvido no assassinato de um líder do Hamas foi libertado nesta sexta-feira, 13, na Alemanha depois de pagar fiança, informou a Promotoria de Colônia, segundo a agência de notícias AFP.
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Uri Brodsky, acusado de envolvimento no assassinato do líder militar do Hamas, Mahmoud al-Mabhouh, havia sido extraditado para a Alemanha. Ele é suspeito de participar da falsificação de passaportes alemães para agentes secretos do Mossad. Brodsky foi preso no aeroporto de Varsóvia em junho.
De acordo com a polícia de Dubai, onde aconteceu o crime, espiões israelenses munidos de passaportes falsificados britânicos, franceses, irlandeses, australianos e alemães entraram no país e executaram al-Mabhouh, acusado de intermediar o envio de armas iranianas para o Hamas.
Vários países europeus ficaram incomodados com as falsificações, dentre eles do Reino Unido, que expulsou um diplomata israelense em março por causa da questão. Brodsky foi a primeira das pessoas a ser indiciada nominalmente dentre os israelenses suspeitos de ligação com o assassinato.