26 de novembro de 2012 | 20h40
A carta aparece assinada pelo xeique Abu Mohammed Ibn Abdulazeez, apontado pelas forças de seguranças locais como um membro moderado do grupo.
Se a carta for genuína, ela parece indicar uma mudança de tom por parte da Boko Haram, incompatível com os recentes episódios violentos atribuídos ao grupo, inclusive o atentado contra a igreja militar, no domingo, com um grau de sofisticação que há meses os militantes não ostentavam.
Segundo contagem da entidade Human Rights Watch, quase 3.000 pessoas já tiveram mortes violentas em decorrência desse conflito desde que a seita iniciou sua insurgência, em 2009, com o intuito de criar um Estado islâmico no norte da Nigéria.
A carta foi entregue ao presidente do sindicato de jornalistas da Nigéria, Aba Kakami, que frequentemente recebe e distribui comunicados da seita, geralmente reivindicando atentados ou alertando para eles.
(Reportagem de Ibrahim Mshelizza)
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