25 de outubro de 2012 | 11h21
TÚNIS - O homem suspeito de ter participado do ataque contra o consulado dos Estados Unidos em Benghazi foi acusado formalmente na Turquia de fazer parte de uma célula terrorista, afirmou seu advogado nesta quinta-feira. "O juiz da investigação o acusou de ser membro de um grupo terrorista baseado no exterior", disse o advogado de defesa Anouar Ouled Ali.
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Ele negou-se a dar mais detalhes, dizendo apenas que seu cliente, Ali Hamzi, foi preso na Turquia e deportado para a Tunísia no dia 11 de outubro, um mês após o ataque contra a representação diplomática dos EUA em Benghazi ter causado a morte do embaixador Christopher Stevens e outros três norte-americanos.
O advogado afirmou, no entanto, que ao contrário das informações de que Hamzi estaria envolvido na invasão do consulado, seu cliente não tem ligação com o ocorrido.
Na quarta-feira, um oficial da polícia egípcia disse que um outro suspeito de participar do ataque, de nacionalidade egípcia, foi morto em um tiroteio perto do Cairo. O policial disse que o suspeito, chamado Hazem, voltou recentemente do leste da Líbia e foi surpreendido pela polícia em seu esconderijo. Ele teria reagido a tiros e acabou morto por um agente. A polícia afirma que encontrou armas no esconderijo.
A destruição do consulado em Benghazi levou a um forte debate político nos EUA e foi um tema discutido tanto pelo presidente Barack Obama quando pelo candidato republicano Mitt Romney em dois dos três debates presidenciais.
As informações são da Dow Jones e Associated Press.
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