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Suspeito de ataque em Nova York é indiciado por tentativa de assassinato

Segundo veículos de comunicação locais, a fiança imposta para Rahami foi de US$ 5,2 milhões

Atualização:

NOVA YORK - Ahmad Khan Rahami, o suspeito de colocar vários artefatos explosivos em Nova York e New Jersey, foi indiciado nesta segunda-feira, 19, por cinco acusações de tentativa de assassinato durante o tiroteio no qual foi capturado.

A acusação corre a cargo da procuradoria do condado de Union, em New Jersey, onde hoje foi detido depois que as autoridades divulgaram suas imagens por sua suposta vinculação com as explosões. Segundo veículos de comunicação locais, a fiança imposta para Rahami foi de US$ 5,2 milhões.

Ahmad Khan Rahami é preso após ser ferido em troca de tiros com a polícia Foto: Ed Murray/NJ Advance Media via AP

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No tiroteio anterior à detenção de Rahami, além dele, ficaram feridos dois policiais.

As autoridades acreditam que o homem de 28 anos é quem aparece nas gravações captadas por várias câmeras de segurança tanto na Rua 23 de Manhattan, no bairro de Chelsea, onde no sábado explodiu uma bomba que deixou 29 feridos, como na Rua 27, onde pouco depois foi localizado outro artefato que não chegou a explodir.

Rahami foi identificado a partir de uma impressão digital e graças a um telefone celular aderido à panela de pressão com explosivos encontrada na Rua 27, e agora os investigadores querem saber se o homem atuou sozinho e se por trás houve motivações políticas ou religiosas.

Horas antes de sua detenção, a polícia encontrou perto da estação de trens de Elizabeth (Nova Jersey) uma mochila com cinco bombas de fabricação caseira, uma das quais chegou a explodir de forma acidental enquanto um robô da brigada de explosivos a estava manipulando para efetuar sua deflagração.

Rahami nasceu no Afeganistão em 1988 e com 12 anos se transferiu com sua família para viver em New Jersey, onde anos depois obteve a cidadania americana, segundo fontes de inteligência citadas por diferentes veículos de comunicação, que acrescentaram que nos últimos anos viajou em várias ocasiões para Paquistão e Afeganistão. / EFE

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