Suspeito de ataque em Paris teria recebido treinamento de afiliada da Al-Qaeda
Contato de Said Kouachi, de 34 anos, com terroristas teria ocorrido em 2011, durante viagem ao Iêmen, segundo funcionário do alto escalão do governo dos EUA
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Por Redação
Atualização:
Ataque ao jornal Charlie Hebdo mata 12 em Paris
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Ataque ao jornal Charlie Hebdo na França
Marca de bala na janela da redação da revista francesa Charlie Hebdo, alvo de atentado que matou ao menos 12 pessoas Foto: Jacky Naegelen/ Reuters
Ataque ao jornal CharlieHebdo na França
Policiais transferem vítima de ataque à revista francesa Charlie Hebdo, que deixou ao menos 12 mortos em Paris Foto: Jacky Naegelen / Reuters
Ataque ao jornal Charlie Hebdo na França
Poliviais se dirigiram rapidamente à cena do ataque à revistaCharlie Hebdo, no centro de Paris Foto: Jacky Naegelen / Reuters
Ataque ao jornal Charlie Hebdo em Paris
Câmera de segurança registrou chegada de homens armados à redação da Charlie Hedbo, onde 12 pessoas foram mortas em ataque Foto: AFP
Ataque ao jornal Charlie Hebdo em Paris
O presidente francês visitou a cena do crime, que qualificou como 'ato de barbárie' Foto: Ettiene Laurent / Efe
Ataque ao jornal Charlie Hebdo na França
Jornalistas da AgênciaFrance Presseexibem o cartaz " Eu sou Charlie" na redação, em homenagem às vítimas do ataque à redação do jornal Charile Hebdo, ... Foto: Bertrand Guay /AFPMais
Ataque ao Jornal francês Charlie Hebdo
Em Marselha, manifestantes exibem canetas em homenagem aos quatro chargistas mortos no ataque à redação do jornal Charlie Hebdo, em Paris Foto: Boris Horvat / AFP
Ataque ao jornal francês Charlie Hebdo
Cartaz 'Eu sou Charlie' também foi exibido em uma vigília feita em Paris em homenagem às vítimas do atentado ao jornal Charile Hebdo Foto: Christopher Ena / AP
Ataque ao jornal Charlie Hebdo
A manifestação começou à tarde e avançou na noite parisiense Foto: Christophe Ena
Ataque ao jornal Charlie Hebdo
Vigílias também ocorreram em outras cidades da Europa, como esta em Copenhague, na Dinamarca Foto: Erik Hefner /AFP
Ataque ao Charlie Hebdo
Houve manifestações também em frente ao Portão de Brandenburgo, em Berlim Foto: Michael Sohn / AP
Ataque ao jornal Charile Hebdo
Além do cartaz, flores e velas também marcaram a vigília de homenagem às vítimas Foto: Christophe Ena / AP
Atentado ao Charlie Hebdo em Paris
Policiais e equipes de resgate atendem vítima de tiroteio no sul do Paris, em caso classificado pelo governo francês como 'novo ataque terrorista', um... Foto: Yoan Valat / EFEMais
WASHINGTON - Um dos suspeitos pelo ataque contra a redação do jornal satírico francês Charlie Hebdo, Said Kouachi, de 34 anos, viajou para o Iêmen em 2011 e recebeu treinamento de uma célula afiliada da Al-Qaeda na Península Arábica (AQAP, na sigla em inglês) antes de voltar para a França, afirmou nesta quinta-feira, 8, uma fonte do alto escalão do governo americano.
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Ele teria passado "alguns meses" no país, onde recebeu treinamento para operar armas de pequeno porte e para melhorar sua pontaria, além de outras habilidades militares que aparecem nos vídeo divulgados na quarta-feira.
O treinamento de Said teria ocorrido em um período em que muitos outros jovens muçulmanos do Ocidente foram para o Iêmen, inspirados por Anwar al-Awlaki - clérigo nascido nos Estados Unidos -, que se tornou figura de destaque nas operações da AQAP.
O funcionário do governo americano também confirmou que tanto Said quanto seu irmão, Chérif Kouachi, estavam no banco de dados dos EUA que monitora terrorista conhecidos (ou possíveis terroristas), além de fazerem parte de uma lista que os proibia de voar para os EUA.
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Até o começo da noite desta quinta-feira, agentes da inteligência do setor de contraterrorismo dos EUA tentavam determinar se a AQAP teria ordenado o ataque contra o jornal. Até o momento, porém, não há indício de que os irmãos Kouachi foram instruídos pelo grupo ou faziam parte de célula terrorista na França.
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Em uma edição recente da revista Inspire - utilizada pela AQAP para fazer propaganda - , porém, o grupo encoraja seus seguidores a atacarem alvos ocidentais que tenham insultado a fé islâmica. A revista também identificou o editor do Charlie Hebdo, Stéphane Charbonnier, cujo nome apareceu em uma matéria de duas páginas sob a manchete "Bullet a Day Keeps the Infidel Away - Defend the Prophet Muhammad" (Uma bala por dia mantém os infieis afastados - Defenda o profeta Maomé, em tradução livre). / NYT