Suspeito de ataque na Suécia confessa o crime

Atentado terrorista matou quatro pessoas em Estocolmo, na última sexta-feira

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ESTOCOLMO - O homem do Uzbequistão que está preso por suspeita de autoria do ataque terrorista na Suécia, na última sexta-feira, confessou o crime nesta terça, 11. Ele admitiu, diante de um tribunal, que conduziu o caminhão que atropelou e matou quatro pessoas em Estocolmo. Ao menos outras 15 pessoas ficaram feridas.

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Rakhmat Akilov, de 39 anos, está preso desde o último sábado. O advogado dele, Johan Eriksson, confirmou a posição do réu em entrevista para agências de notícias internacionais. "Ele reconhece ter cometido um crime de terrorismo e aceita que permanecerá preso", disse. A audiência preliminar avaliava se o suspeito deveria seguir em prisão preventiva.

Akilov já havia admitido fazer parte do grupo Estado Islâmico, conforme informações divulgadas ontem por veículos de imprensa suecos. "Atropelei os infieis", teria dito, garantindo ter recebido ordens diretas do EI, a partir da Síria. As informações foram publicadas pelo jornal sueco Aftonbladet.

Milhares se reuniram na praça Sergels Torg, em Estocolmo, próximodo ponto onde ataque comcaminhão matou 4 pessoas Foto: Odd Andersen

Autoridades da Suécia confirmaram que ele chegou ao país em 2014, mas teve seu pedido de asilo rejeitado dois anos depois. Akilov tinha uma ordem de expulsão e era procurado pela polícia desde o fim de fevereiro. Ele tinha como endereço um apartamento no norte de Estocolmo mas, segundo os jornais locais, dividia um apartamento com outras pessoas em um subúrbio na zona sul.

O suspeito passou as horas que antecederam o atentado conectado com um telefone a uma rede sem fio, de acordo com o Aftonbladet. A imprensa sueca também apurou que Akilov, que trabalhou em 2016 para uma empresa de saneamento, havia feito um reconhecimento da região antes do ataque.

Do número desconhecido de pessoas que foram detidas nos últimos dias, apenas duas permanecem presas: o suspeito e outra pessoa, contra quem apareceram acusações no domingo, informou um porta-voz à emissora pública SVT. / EFE e Reuters

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