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Suu Kyi será libertada após eleições de novembro, dizem fontes de Mianmar

Ativista foi impedida de apresentar candidatura por cumprir prisão domiciliar

Atualização:

RANGUN - A dissidente e ativista de direitos humanos de Mianmar Aung San Suu Kyi será libertada poucos dias depois das eleições de 7 de novembro, indicaram nesta quinta-feira, 30, fontes do governo birmanês, segundo a agência de notícias AFP.

 

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"Novembro será um mês importante e muito atarefado, já que haverá eleições e Aung San Suu Kyi será libertada" pouco depois do pleito, disse um oficial birmanês, que solicitou o anonimato.

 

A ativista e Nobel da Paz Suu Kyi passou a maior parte dos últimos 20 anos na cadeia ou em prisão domiciliar. Na segunda-feira passada, após uma reunião em Nova York do chamado grupo de "Amigos de Mianmar", integrado por Índia, Tailândia, Cingapura, Indonésia, Reino unido e EUA, entre outros, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), pediu a libertação dos presos políticos de Mianmar, inclusive a de Suu Kyi.

 

No dia 24, oficiais birmaneses indicaram que a dissidente, que não pôde apresentar candidatura para as eleições de novembro, as primeiras em 20 anos, por estar cumprindo prisão domiciliar, está autorizada a votar. Quatro dias antes, o governo disse que Suu Kyi não poderia comparecer às urnas.

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