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Tailândia começa a julgar deputado; um policial morre no sul do país

Por Agencia Estado
Atualização:

Um deputado muçulmano do partido governista da Tailândia começou a ser julgado hoje por suposta contribuição com um plano para atacar uma base do Exército. Enquanto isso, um oficial de polícia foi assassinado no mais recente ato de violência atribuído a rebeldes separatistas islâmicos no conturbado sul do país. Mais de 320 pessoas morreram desde o início do ano em uma onda de violência nas províncias majoritariamente muçulmanas de Yala Narathiwat e Pattani, no sul da Tailândia. Os muçulmanos deste país asiático reclamam há muito tempo de tratamento desigual e injusto por parte do governo central da Tailândia, uma nação de maioria budista. O deputado Majamudeen Umar, do partido do primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, foi indiciado por 12 crimes, todos ligados a um ataque contra um acampamento do Exército em 4 de janeiro. Quatro soldados morreram no incidente e cerca de 300 fuzis foram roubados. Na abertura de seu julgamento, Umar declarou-se inocente. O político, natural de Narathiwat, corre o risco de ser condenado à morte pelos crimes. O julgamento começou apenas dois dias antes de a Câmara dos Representantes sair do recesso parlamentar. Os deputados gozam de imunidade parlamentar nas épocas do ano que a Câmara está em atividade.

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