07 de abril de 2010 | 09h13
BANGCOC - O primeiro-ministro da Tailândia, Abhisit Vejjajiva, declarou estado de exceção em Bangcoc nesta quarta-feira, 7, dando ao exército poderes para restaurar a ordem depois de semanas de protestos anti-governo e de uma invasão ao Parlamento por parte dos manifestantes.
O anuncio veio depois que protestantes invadiram o Parlamento e oficiais do governo tiveram que ser retirados com a ajuda de helicópteros. Alguns funcionários escalaram as paredes do prédio para poder escapar.
O governo já havia colocado Bangcoc sob o restrito Ato de Segurança Interna. O estado de exceção inclui mais do que amplos poderes. Ele dá aos militares autoridade para restaurar a ordem e permite que autoridades suspendam certas liberdades civis e bane toda e qualquer reunião pública com mais de cinco pessoas.
Os chamados Camisas Vermelhas demandam que Abhisit dissolva o Parlamento em 15 dias e chame novas eleições. O Primeiro Ministro ofereceu fazer isso apenas no final do ano.
Os manifestantes estão acampados em Bangcoc desde 12 de março e ignoraram todos os decretos e ordens para que parassem os protestos.
Abhisit virou alvo de duras críticas por falhar em tomar medidas duras para finalizar aos protestos. Ele tentou negociações e recuou as forças de segurança para evitar possíveis confrontamentos.
Em um discurso transmitido por todas as redes televisivas na terça-feira, ele explicou que "a atual situação é frágil e demanda medidas cautelosas."
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