
16 de agosto de 2011 | 07h57
Dois britânicos, uma francesa, uma norte-americana e uma neozelandesa morreram entre 11 de janeiro e 19 de fevereiro deste ano em Chiang Mai, a segunda maior cidade da Tailândia, ao sul. Três companheiros de viagem das vítimas também ficaram doentes.
As mortes atraíram atenção negativa na mídia para o país que é um dos destinos turísticos mais visitados do mundo, atraindo cerca de 14 milhões de visitantes por ano para suas praias, montanhas e sua capital, Bangcoc.
O Departamento de Controle de Doenças da Tailândia fez uma lista de medidas que seriam adotadas para prevenir contra mais doenças em Chiang Mai e em outros dos principais destinos turísticos.
Entre as medidas estão o monitoramento do uso de substâncias químicas e pesticidas em hotéis, a inspeção de mercados e vendedores de comida na rua, treinamento em saúde e segurança por autoridades locais, uma revisão dos procedimentos de investigação e a criação de um site para aconselhar turistas sobre os possíveis riscos de saúde.
Uma investigação de cinco meses liderada pelas autoridades tailandesas, em cooperação com a Organização Mundial da Saúde e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, foi em sua maior parte inconclusiva, mas não encontrou provas de motivações criminosas.
Três casos foram atribuídos à exposição a substâncias químicas, pesticidas ou gás, enquanto para duas das vítimas -- um casal britânico idoso -- não se sabia a causa das mortes.
O turismo é uma parte vital da economia da Tailândia, o segundo maior do Sudeste Asiático, empregando cerca de 15 por cento da força de trabalho do país e contribuindo com cerca de 6 por cento do PIB.
(Reportagem de Jutarat Skulpichetrat)
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.