
26 de abril de 2013 | 02h05
Vários governos da Ásia já tinham decidido reforçar a triagem de passageiros que desembarcam da China, num esforço para impedir a proliferação da nova cepa da gripe aviária que matou 23 pessoas no país.
O vírus H7N9 já infectou 109 pessoas na China desde sua descoberta, em março. A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse não haver indícios, por enquanto, sobre como se dá a transmissão regular entre pessoas, mas acrescentou que ela é mais fácil do que no caso da cepa H5N1 - uma forma mais letal da gripe aviária, que já matou centenas de pessoas no mundo todo em uma década. A revista Lancet divulgou ontem um estudo no qual, pela primeira vez, os cientistas chineses encontraram uma associação direta entre o vírus H7N9 e as galinhas. As aves seriam as responsáveis pela transmissão do vírus para os seres humanos.
O primeiro contaminado em Taiwan, um homem de 53 anos que esteve na cidade de Suzhou (leste da China), está internado e afirma não ter tido contato com aves.
O Vietnã começou a verificar a temperatura de todos os visitantes em seus aeroportos, disseram ontem autoridades locais. E o Japão anunciou que autorizará a partir de maio "inspeções termográficas" (que permitem medir à distância a temperatura) em pessoas que chegarem da China. / REUTERS
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.