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"Taleban americano" não tem direito a advogado

Por Agencia Estado
Atualização:

O porta-voz da Casa Branca, Ari Fleischer, afirmou que John Walker, o militante norte-americano do Taleban capturado no mês passado no Afeganistão, não tem direito a ver um advogado por tratar-se de um "prisioneiro de guerra". Ele acrescentou que os termos da prisão de Walker estão de acordo com a Convenção de Genebra. "Ele é considerado, de acordo com a Convenção de Genebra sobre o tratamento de prisioneiros de guerra, uma pessoa detida em campo de batalha. A eles são dadas algumas das proteções da Convenção de Genebra", afirmou Fleischer. Walker está detido no navio USS Peleliu, da Marinha norte-americana. Ele está sendo interrogado e não tem permissão para fazer contato com seus pais ou com seu advogado. "De acordo com a Convenção de Genebra sobre o tratamento de prisioneiros de guerra, agências de inteligência militar podem interrogar prisioneiros, em busca de informações que sejam de valor militar na condução da guerra, sem a presença de um advogado. É isso o que a Convenção de Genebra diz, e ela está sendo seguida neste caso", acrescentou o porta-voz da Casa Branca. Também hoje, em entrevista ao programa Good Morning America, da rede de TV ABC, o ex-presidente dos EUA George H.W. Bush, pai do atual presidente, disse em tom de brincadeira que tinha a sugerir uma "punição única" para John Walker: "fazê-lo deixar o cabelo como está e a cara suja como está e deixá-lo vagar pelo país para ver o tipo de simpatia que ele conseguiria". As informações são da Dow Jones. Leia o especial

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