
25 Julho 2007 | 10h13
Oito sul-coreanos dos 23 seqüestrados por membros do Taleban foram libertados nesta quarta-feira, 25, e serão levados para locais seguros, segundo informou a agência de notícias Yonhap. Um dos reféns teria sido morto pelos insurgentes. A notícia surge poucas horas depois da confirmação de que os insurgentes teriam recebido "uma elevada quantia em dinheiro" para a libertação dos estrangeiros, relata a agência japonesa Kyodo, citando um funcionário afegão. O funcionário não revelou o valor que teria sido entregue aos rebeldes "minutos antes" da hora fixada como prazo para as negociações. Yousif Ahmadi, um suposto porta-voz dos seqüestradores, afirmou anteriormente por telefone a vários meios de comunicação que a paciência do grupo "estava se esgotando". O porta-voz tinha dito que na hora fixada seriam executados pelo menos oito reféns sul-coreanos, a maioria mulheres pertencentes a uma congregação cristã que estava em missão humanitária no Afeganistão. Segundo um porta-voz taleban, o sul-coreano que foi morto estava doente e já não podia caminhar. Os seqüestradores "são ladrões famintos de dinheiro e não servos do Islã, como eles proclamam", afirmou o funcionário, que acrescentou que as negociações continuam. Os talebans exigiram inicialmente a retirada dos cerca de 210 soldados sul-coreanos que fazem tarefas de reconstrução no Afeganistão e que deveriam deixar o país no fim do ano. Alguns meios asseguram que negociações diretas entre os talebans e uma delegação especial enviada pelo governo sul-coreano ocorreram na terça-feira, de acordo com a Kyodo. Os seqüestradores, que estão sitiados na localidade de Qara Bagh, tinham estabelecido como prazo domingo, mas depois foram estendendo o ultimato a fim de dar tempo ao governo coreano para "resolver" a situação.
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