29 de maio de 2011 | 11h05
Forças de segurança, em diversas outras partes do país, dispararam contra a multidão, que fazia protestos durante à noite, disseram ativistas.
O novo ataque usando força militar indica a determinação do presidente de reprimir as revoltas que já duram dois meses, apesar das ações norte-americanas e europeias.
O ataque deste domingo mirou as cidades de Rastan e Talbiseh, na província central de Homs. As autoridades isolaram as cidades fechando estradas e cortando serviços telefônico, afirmaram os ativistas. "A cidade está sitiada", acrescentou um ativista. Os ativistas falam sob anonimato, temendo repressão do governo.
O Observatório Sírio para Direitos Humanos disse que duas pessoas foram mortas em Rastan e quatro em Talbiseh. A TV Al-Jazeera divulgou um vídeo amador de Deraa, mostrando cinco soldados sírios caídos no chão do que parecia ser um hospital. Ativistas afirmaram que os soldados foram atingidos por seus colegas militares depois da recusa em abrir fogo contra os manifestantes. A autenticidade da filmagem não pode ser confirmada.
Também neste domingo, Mustafa Osso, ativista pelos direitos humanos, disse que forças abriram fogo nas primeiras horas do dia contra cerca de 8 mil manifestantes na cidade de Deir el-Zour, ferindo diversas pessoas. Ele disse que houve protestos durante a madrugada em diversas partes da Síria, incluindo os subúrbios de Damasco em Zabadani e Douma. As informações são da Associated Press.
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