Hillary larga na frente Estão em 73% e 80% as chances de Hillary Clinton derrotar Donald Trump nas eleições de novembro, nos dois modelos elaborados pelo estatístico-celebridade Nate Silver, aquele que acertou quase na mosca a vitória de Barack Obama em 2008. Nos mercados de apostas, as chances de Hillary ficam entre 73% e 75%.
Novos Estados-pêndulo A novidade nos modelos de Silver é o redesenho do mapa eleitoral. Virgínia, Pensilvânia, Nevada, New Hampshire e mesmo Flórida e Iowa são vistos como seguros para os democratas. Dos Estados-pêndulo, onde pode vencer um ou outro, Hillary leva vantagem em Colorado e Ohio. Também tem chance em bastiões republicanos como Arizona, Geórgia, Missouri, Mississippi e nas duas Carolinas.
Liga pra ela Dúvida se Hillary vencer: haverá telefonema ou discurso de Trump reconhecendo a derrota? Até agora, ela espera a ligação de Bernie Sanders, o perdedor nas prévias. Hillary poderá, nas palavras do jornalista Nate Cohn, entrar para a história como a “primeira candidata a vencer a indicação do partido e a presidência sem o reconhecimento adequado dos adversários”.
O impagável Jack Aiello Depois de estourar na internet imitando os candidatos e Obama em seu discurso de formatura de ginásio – se não viu, corra ao YouTube –, o menino Jack Aiello foi ao programa do comediante Jimmy Fallon. Descreveu os maneirismos de cada um, maquiou-se de laranja para encarnar “Little Donald” ao lado de Fallon e, além de Trump, imitou Hillary e Sanders ao telefone.
Dubya Paralisia política em Washington, incerteza na política internacional e incógnitas na economia são consequências prováveis da eleição de Trump. Além, claro, do previsível debate sobre o pior presidente americano. Para o biógrafo Jean Edward Smith, a batalha será dura. “Raramente na história dos EUA a nação foi tão mal servida quanto na presidência de George W. Bush”, diz ele na recém-lançada biografia Bush.
Democracia em crise O livro Democracy for Realists, de Christopher Achen e Larry Bartels, tenta explicar um paradoxo da democracia: por que eleições nem sempre produzem governos responsáveis. “A maioria dos cidadãos presta pouca atenção à política”, escrevem. Votam não necessariamente de modo racional, mas segundo lealdades grupais ou a situação econômica. Para eles, é preciso ser menos romântico a respeito do que a democracia pode alcançar.