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Terremoto de magnitude 4,7 atinge centro da Itália

Tremor ocorreu a cinco quilômetros de profundidade da cidade de Camerino, a 195 quilômetros de Roma; Na comuna vizinha de Pieve Torina, prefeito fechou escolas e suspendeu tráfego de trens

Atualização:

ROMA – Um terremoto de magnitude 4,7 atingiu o centro da Itália, no início da madrugada desta terça-feira, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).

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O epicentro ocorreu a cinco quilômetros de profundidade da cidade de Camerino, na região das Marcas, a 195 quilômetros de Roma. A cidade de 10 mil habitantes não reportou danos. A região é conhecida pelo alto índices de tremores. Em 2016, um terremoto de magnitude 6,2 matou 300 pessoas e destruiu vilarejos das províncias, alguns ainda se recuperam dos danos até hoje.+ Terremoto de 6,1 graus deixa 4 feridos e danos materiais no Japão+ Terremoto de magnitude 6,3 atinge oeste de Papua-Nova Guiné

O prefeito de Muccia, Mario Beroli, informou que o tremor derrubou parcialmente uma torre sineira do século 17 que estava danificada desde o terremoto de 2016. Segundo ele, as autoridades estão concentradas em verificar se residências que sobreviveram ao tremor de dois anos atrás foram atingidas. "Ainda temos algumas casas habitáveis e, se elas tiverem sido atingidas, teremos um número ainda maior de pessoas deslocadas por causa de terremotos", disse. Desde 2016, apenas 120 pessoas em Muccia permanecem em residências e mais da metade da população local vive em casas de emergência construídas pelo governo, informou a agência de notícias italiana ANSA. Segundo Beroli, o terremoto desta terça-feira foi o mais forte desde 2016. "No fim, as pessoas estão se acostumando a viver com terremotos, mas a incerteza está criando uma sensação de ansiedade e preocupação", disse. Na comuna vizinha de Pieve Torina, a quinze quilômetros do epicentro, o tremor levou o prefeito Alessandro Gentilucci a fechar escolas e suspender temporariamente o tráfego de trens para avaliar possíveis danos. Segundo ele, quatro famílias foram retiradas de residências atingidas. //EFE, AP e REUTERS

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