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Terremoto de magnitude 7,2 é registrado no México

Serviço de sismologia informou que vidros caíram da fachada de prédios e energia foi cortada

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Por Redação
Atualização:

Bombeiros inspecionam casas afetadas na Cidade do México - Foto: José Méndez/Efe

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(Atualizada às 14h35) CIDADE DO MÉXICO - Um terremoto de magnitude 7,2 atingiu nesta sexta-feira, 18, o centro do México, onde está localizada a populosa capital, abalando edifícios e provocando a retirada de pessoas em meio às celebrações da Semana Santa.

O terremoto teve epicentro no Estado de Guerrero, a noroeste de Acapulco, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), e ocorreu a uma profundidade de 24 quilômetros.

Moradores da Cidade do México disseram que objetos caíram das prateleiras em suas casas e muitos ficaram sem energia. Alguns saíram às ruas de pijamas. Não há relatos de vítimas.

O chefe dos serviços de emergência do governo mexicano, Luis Felipe Puente, disse que não houve informações de danos e o Centro de Alerta do Pacífico dos EUA informou que o terremoto não deve provocar um tsunami.

Os moradores da capital ficaram abalados pelo terremoto, um dos maiores a atingir o México em vários anos. "Tive que me agarrar a uma árvore como se estivesse bêbado", disse Pedro Hernández, de 68 anos, porteiro de um prédio.

Os serviços de emergência da capital estavam percorrendo a cidade. Uma funcionária do hotel Fairmont, em Acapulco, disse que a situação estava calma, horas depois do terremoto e que os hóspedes tinham retornado ao edifício. "A estrutura está boa", afirmou a mulher, que se identificou apenas como Ana, por telefone.

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Logo após o tremor, no entnato, a situação era de caos. A operadora de telefonia no escritório de Proteção Civil de Acapulco Alicia Domínguez disse que muitas pessoas ficaram em pânico. "Sim, existem pessoas com crise de pânico. Os turistas são os que mais se exaltam."

Um terremoto de magnitude 8,1, ocorrido em 1985 na Cidade do México, matou pelo menos 6 mil pessoas e destruiu muitos edifícios./ AP e REUTERS

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