PUBLICIDADE

Terremoto na fronteira do Irã com o Paquistão mata ao menos 34 pessoas

Tremor de magnitude 7,8 é o mais forte a atingir o país persa em 40 anos, dizem autoridades locais

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

(Texto atualizado às 19h35) TEERÃ - Ao menos 34 pessoas no Paquistão morreram nesta terça-feira, 16, após um terremoto de magnitude 7,8 atingir uma região próxima da fronteira dos dois países. O tremor foi sentido desde os Emirados Árabes Unidos até Nova Délhi, na Índia. "Foi o maior terremoto no Irã em 40 anos e esperamos centenas de mortos", disse um funcionário do governo iraniano, que falou sob condição de anonimato. A TV estatal iraniana chegou a falar em 40 pessoas mortas em consequência do terremoto, mas logo negou a informação. No Paquistão, o número de mortos houve 80 feridos. O terremoto aconteceu menos de uma semana depois de um sismo de magnitude 6,1 ter sido registrado nas proximidades de Bushehr, na costa do Golfo do Irã, que matou 37 pessoas e aumentou os pedidos internacionais por maiores inspeções internacionais de segurança no país, que está sob sanções por causa de seu programa nuclear.

O centro de sismologia do Irã informou que o epicentro tremor foi localizado perto de Saravan, uma área pouco povoada que fica a cerca de 48 quilômetros a fronteira com o Paquistão. O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, pela sigla em inglês), por sua vez, informou que o terremoto foi de magnitude 7,8 e aconteceu a uma profundidade de 15 km. O tremor foi localizado 201 quilômetros a sudeste da cidade iraniana de Zahedan e 250 quilômetros a noroeste de Turbat, no Paquistão, de acordo com o USGS. O tremor foi sentido numa área ampla que vai de Nova Délhi a cidades do Golfo Pérsico, onde estão alguns dos prédios mais altos do mundo, dentre eles o Burj Khalifa, em Dubai, com 828 metros, o mais alto de todos. Autoridades ordenaram a retirada temporária das pessoas de alguns desses edifícios como medida de precaução. Canais de televisão paquistaneses mostraram prédios chacoalhando na cidade de Karachi, sul do país, onde pessoas em pânico saíram correndo de escritórios e casas. / AP e REUTERS

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.