Teste antidrogas reprova 17 soldados da Guarda Real britânica

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Por Agencia Estado
Atualização:

Um teste antidrogas a que foram submetidos os membros da Guarda Real britânica acusou resultado positivo em 17 de seus soldados - o que os coloca sob a ameaça de serem expulsos da corporação. Os 17 - 15 soldados rasos e dois de patente mais alta -, freqüentemente encarregados da guarda do Palácio de Buckingham, a residência oficial da rainha Elizabeth II, consumiram substâncias ilegais como maconha, ecstasy e anfetaminas, revelaram os recentes controles a que foram submetidos. O porta-voz do ministério da Defesa encarregado de noticiar o fato tentou minimizá-lo, argumentando que, apesar do alto número de militares afetados, a porcentagem de soldados com resultado positivo é inferior à da sociedade civil como um todo. "No ano passado, a porcentagem de membros das Forças Armadas que tiveram resultado positivo nos controles foi de 0 57%, comparada com 5,2% entre os civis que passaram por testes similares. "Os soldados estão expostos às mesmas tentações que afetam o grande público", disse o porta-voz - que, embora tenha reconhecido que nunca se conseguirá eliminar completamente o uso de drogas no Exército, assegurou que existe um sistema para detectá-lo. Este escândalo vem somar-se à expulsão do Exército, há menos de um mês, de três soldados escoceses que serviam na ilha de Chipre como membros das forças de paz da ONU, também por consumo de estupefacientes.

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