Teste de DNA tira homem do corredor da morte nos EUA

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Por Agencia Estado
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Um homem que passou 17 anos no corredor da morte foi libertado da prisão depois que o resultado de um exame de DNA levantou dúvidas sobre sua culpa no assassinato de uma menina de nove anos, ocorrido em 1982. "Graças a Deus pelo DNA", disse hoje Charles Fain ao abandonar a prisão de segurança máxima de Boise, no Estado norte-americano de Idaho. Um juiz estadual ordenou a libertação depois que promotores disseram que não voltariam a acusar Fain, hoje com 52 anos, que passou mais de uma terça parte de sua vida na prisão acusado de seqüestro e ataque sexual contra a menina Daralyn Johnson, a quem supostamente também teria afogado. "Depois de analisar a evidência, concluímos que, embora haja algo que aponte que Fain esteve envolvido no assassinato, não há evidência suficiente neste momento para provar a culpa de Fain" disse o promotor David Young. A maior parte do caso foi baseada no testemunho de um especialista forense do FBI de que um pêlo púbico encontrado na roupa íntima de Daralyn era de Fain, mas os avanços na identificação de DNA fizeram concluir que não era dele. O laboratório declarou que o pêlo era de uma pessoa não identificada.

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