Tiros na Cisjordânia matam dois israelenses

Os mortos são um homem de cerca de 40 anos e seu filho, de 18; o incidente também deixou um ferido, de 16 anos, que foi atingido em um pé

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Atualização:

JERUSALÉM - Dois israelenses, um pai e seu filho, morreram e outra pessoa foi ferida nesta sexta-feira, 14, em um ataque a tiros possivelmente realizado por palestinos perto da colônia israelense de Otniel, ao sul de Hebron, no território palestino da Cisjordânia.

"Dois israelenses foram assassinados e outro ficou ferido quando foram atingidos por tiros contra seu veículo perto de Hebron", indicou o Exército israelense em comunicado. "A informação inicial sugere que o terrorista feriu os civis e depois fugiu do local. Nossas forças estão realizando uma operação de busca na área."

Soldados israelenses observam carro onde estavam dois israelenses, pai e filho, mortos após serem atingidos por tiros em Hebron Foto: REUTERS/Dudu Grunshpan

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O fato aconteceu às 14h50 local (10h50, em Brasília), informou o serviço de emergências Maguen David Adom (Estrela de Davi Vermelha, equivalente à Cruz Vermelha), que explicou que o ferido foi levado para um hospital.

Os mortos são um homem de cerca de 40 anos e seu filho, de 18, enquanto o ferido é outro menor de 16 anos que foi atingido em um pé e foi atendido em um hospital da cidade de Bersheva, no sul do país, informaram os jornais israelenses Ha'aretz e Jerusalem Post.

Ainda nesta sexta-feira, ocorreram dois ataques palestinos com disparos, um deles na cidade de Hebron e outro na adjacente colônia judia de Kiryat Arba, nos quais três israelenses, um deles um soldado, foram feridos.

No dia 1º de outubro, um ataque similar ao de hoje, no qual dois colonos israelenses foram assassinados por um comando do movimento islamita palestino Hamas (segundo a Inteligência israelense), iniciou uma onda de violência em Israel e Palestina.

Essa onda se caracterizou por sucessivos ataques (a maioria com arma branca) contra israelenses e distúrbios e enfrentamentos entre jovens palestinos e forças de segurança que já tiraram a vida de mais de 80 palestinos e 14 israelenses. / EFE

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