Torre Eiffel tem novo muro de vidro contra ataques

Como já se faz atualmente, guardas de segurança controlarão as bolsas e revistarão os visitantes, que também deverão passar por detectores de metais 

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Atualização:

PARIS - As obras que começaram em 2017 para blindar a Torre Eiffel estão quase concluídas. Um muro de vidro e uma cerca de arame protegem agora a base do monumento contra possíveis atentados terroristas, segundo a France Presse.

Um muro de vidro de 6,5 cm de espessura e três metros de altura foi instalado ao redor da Torre Eiffel Foto: AFP PHOTO / Philippe LOPEZ

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"Um dos dois dispositivos de segurança é um muro de vidro de 6,5 cm de espessura" e três metros de altura, explicou Bernard Gaudillère, presidente da empresa que administra o monumento parisiense, durante uma visita à obra organizada para a imprensa. 

O muro de vidro "é sólido, a toda prova, e absolutamente seguro" diante de possíveis disparos de balas, acrescentou. Está instalado em dois lados do monumento para poder conservar a perspectiva. 

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A este dispositivo, idealizado pela polícia francesa para "encontrar a melhor maneira de garantir a segurança" dos visitantes, acrescentam-se uma cerca de arame, que protege os outros dois lados, e blocos de concreto "particularmente resistentes" para evitar atropelamentos maciços.

A cerca de arame "tem uma particularidade: imita a forma e as curvas da Torre Eiffel, segundo a inspiração do desenho inicial de Gustave Eiffel", explicou Alain Dumas, diretor técnico da empresa gestora Sete.

A cerca metálica, de 3,24 metros de altura, exatamente um centésimo da Torre Eiffel, foi desenhada pelo arquiteto austríaco Dietmar Feichtinger, que já desenvolveu dispositivos em outros lugares turísticos franceses.

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Além disso, como já se faz atualmente, guardas de segurança controlarão as bolsas e revistarão os visitantes, que também deverão passar por detectores de metais. 

A entrada na esplanada de acesso à Torre Eiffel seguirá sendo livre e gratuita. "Os trabalhos serão concluídos em meados de julho", anunciou Bernard Gaudillère, e os últimos ajustes serão feitos em meados de setembro.

O monumento que é o símbolo de Paris espera receber entre seis e sete milhões de visitantes em 2018.  As obras custaram cerca de € 35 milhões (cerca de US$ 40 milhões). / AFP 

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