Total de mortos ultrapassa 11 mil na Índia

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Por Agencia Estado
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O terremoto de 7,9 graus na escala Richter, que sacudiu grande parte da Índia e o sul do Paquistão, teria deixado um saldo de mais de 11 mil mortos e cerca de 33 mil feridos, segundo diversos veículos da imprensa local. Um dia depois da catástrofe que arrasou, particularmente, o Estado de Gujarat, a oeste do país, as buscas por sobreviventes persistem entre os diversos escombros de concreto. As informações oficiais dão conta de 7.400 mortos, dos quais 6 mil foram registrados em Gujarat, estado mais afetado pelo desastre. O ministro do Interior de Gujarat, Haren Pandya, admitiu que o total de mortos poderia ultrapassar os 10 mil. Até hoje, outros 188 tremores secundários já foram registrados, sendo que 15 superiores a 5,0 graus na escala Richter. Dos últimos pequenos tremores ainda não se tem notícias de mortos, feridos ou mesmo de qualquer dano material. Cerca de 4.700 soldados estão participando dos trabalhos de resgate. O governo central enviou equipes de cirurgia móveis e máquinas de escavação, entre outros materiais de emergência, além de 30 mil barracas de abrigo para os feridos e sobreviventes. Na cidade de Bhuj, 950 quilômetros a sudoeste de Nova Délhi, perto do epicentro do tremor, quase nada resistiu ao acidente, que foi sentido na Índia, Paquistão, Nepal e Bangladesh. Segundo a televisão local Zee News, em Kutch, onde está Bhuj, morreram cerca de 11 mil pessoas. Este foi o terremoto mais forte registrado na Índia nos últimos 50 anos. Em 1950, um terremoto de 8,6 graus na escala Richter assolou Assam, a noroeste do país. Recentemente, em 1993, um terremoto de 6,2 graus na escala Richter matou 10.000 pessoas no estado de Maharashtra, segundo dados oficiais. O terremoto ocorreu às 8h50 (horário local) desta sexta-feira (1h20 de Brasília), pouco antes do início do desfile, na capital Nova Délhi, pelos 51 anos da República, em comemoração a adoção da constituição indiana.

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