
29 de janeiro de 2014 | 06h46
"Os EUA têm que se retirar de uma trilha de guerra permanente", afirmou. Obama ressaltou que quando ele chegou à Casa Branca, havia 180 mil soldados norte-americanos no Iraque e Afeganistão. Agora, as tropas se retiraram do Iraque e 60 mil já deixaram o Afeganistão.
O presidente chamou atenção para que o perigo do terrorismo continua presente. Enquanto líderes importantes da al Qaeda foram vencidos, a ameaça continua, na medida em que afiliadas da organização e outros extremistas estão em diversas partes do mundo, como Somália, Iêmen, Síria e Iraque. "Temos que continuar trabalhando com parceiros para desmantelar e cortar essas redes", afirmou. Na Síria, Obama destacou que os EUA vão apoiar a oposição que rejeita a agenda de redes terroristas. Para o presidente, é preciso dar uma chance à diplomacia, pois nem tudo pode depender de forças militares.
Sobre o Irã, Obama frisou que os EUA estão engajados para que o país no Oriente Médio não desenvolva armas nucleares. O presidente ressaltou que é a diplomacia norte-americana que tem conseguido fazer esse programa parar de andar, por meio de negociações, que segundo ele, são lentas e difíceis. "Mas se essa postura não der certo, serei o primeiro a pedir novas sanções ao Irã", afirmou.
Nos EUA, ele prometeu acabar com ataques de hackers pela internet. Obama prometeu não mandar as tropas norte-americanas para outros lugares a menos que seja "totalmente necessário". Sobre o controle de armas, o presidente frisou que vai se empenhar para evitar outras tragédias. "Os Estados Unidos são um local mais seguro hoje", disse ele. (Altamiro Silva Júnior, correspondente - altamiro.junior@estadao.com)
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