06 de maio de 2009 | 15h36
O documento não especificou se as partículas eram do grau de armas -- enriquecidas a um nível alto o suficiente para a utilização como combustível de uma bomba atômica, diferentemente do combustível para certos reatores nucleares. Um funcionário da AIEA contactado pela Reuters disse que isso estava sendo averiguado.
O relatório, que descreve o trabalho da AIEA no mundo em 2008 para verificar o cumprimento das normas de não-proliferação, disse que os traços de urânio altamente enriquecido (HEU) foram verificados em amostras do ambiente coletadas no centro de pesquisa nuclear Inshas em 2007 e 2008.
O HEU foi descoberto ao lado de partículas de urânio pouco enriquecido (LEU), o tipo usado como combustível em usinas nucleares.
O Egito explicou à AIEA que acredita que o HEU "pode ter sido trazido ao país por meio de contêineres de transporte do radioisótopo contaminados", informa o relatório datado de 5 de maio.
Os inspetores da agência da ONU ainda não verificaram a fonte das partículas, diz o documento, mas não há indicações de que a explicação do Egito não esteja correta.
Em todo o caso, a AIEA continuaria uma investigação para determinar a origem dos traços, com testes adicionais planejados no local, que fica nas proximidades do Cairo.
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