
14 de maio de 2014 | 15h17
Enquanto isso, autoridades locais elevaram de 238 para 245 o número de mineiros mortos na explosão seguida de incêndio ocorrida ontem. Dezenas de pessoas ficaram feridas. Segundo a Soma Holding, empresa que explora a mina onde ocorreu um dos piores acidentes do gênero em décadas, quase 450 mineiros foram socorridos até o momento. Ainda não se sabe, porém, se mais pessoas ainda estão no subsolo.
O primeiro-ministro da Turquia, Tayyip Recep Erdogan visitou nesta quarta-feira a cidade de Soma e prometeu uma investigação completa do caso. Ele declarou três dias de luto nacional pelos mortos e cancelou uma viagem à Albânia para visitar Soma.
Muitos na multidão, a maior parte parentes das vítimas, expressaram seu desagravo contra o chefe de governo, jogando pedras contra sua comitiva e chamando-o de "assassino" e "ladrão".
O primeiro-ministro tentou minimizar a manifestação, dizendo que alguns grupos querem se aproveitar politicamente da tragédia. "Eu gostaria de reiterar que para manter a paz e a unidade da nossa nação é muito, muito importante, que não prestemos atenção neles", disse Erdogan.
O ministro da Energia, Taner Yildiz, disse que a maioria dos trabalhadores morreu por intoxicação, causada pela ingestão de monóxido de carbono. Ele informou ainda que 787 pessoas estavam dentro da mina de carvão no momento da explosão. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.
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