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Tragédias são freqüentes na peregrinação a Meca

Por Agencia Estado
Atualização:

A peregrinação anual muçulmana a Meca e Medina, conhecida como haj, foi marcada pelo desastre nos últimos anos. Milhares de pessoas, na maioria peregrinos envolvidos num dos maiores rituais religiosos do mundo, morreram em tragédias ligadas aos santuários mais sagrados do Islã. Algumas foram resultado de disputas políticas ou religiosas. Os piores desastres foram: 31/7/1987 - 402 pessoas, na maioria peregrinos iranianos, morreram e 649 ficaram feridas em Meca quando as forças de segurança entraram em choque com iranianos que realizavam uma manifestação ilegal contra os EUA. 9/7/1989 - Duas bombas explodiram em Meca, matando um peregrino e ferindo 16. As autoridades sauditas responsabilizaram terroristas pró-iranianos e mais tarde decapitaram 16 muçulmanos xiitas kuwaitianos pelos ataques. O Irã negou envolvimento. 2/7/1990 - 1.426 peregrinos, muitos da Malásia, Indonésia e Paquistão, morreram num tumulto em Meca, num túnel para pedestres superlotado que levava a locais sagrados. Foi a pior tragédia dos tempos modernos numa peregrinação. 23/5/1994 - 270 peregrinos, na maioria indonésios, morreram num tumulto em Meca quando os religiosos correram para uma caverna para o ritual simbólico do apedrejamento do diabo. 15/4/1997 - Incêndios alastrados por fortes ventos se espalharam por um amplo e superlotado acampamento em Mina, prendendo e matando mais de 340 peregrinos e ferindo 1.500. Membros de equipes de socorro e diplomatas disseram que o saldo foi de pelo menos 500 mortos. 9/4/1998 - Cerca de 180 peregrinos morreram pisoteados quando o pânico irrompeu depois que vários caíram de uma ponte durante o ritual do apedrejamento do diabo em Mina. 5/3/2001 - 35 morreram num tumulto durante o mesmo ritual em Mina. 1/2/2004 - 244 peregrinos morreram e um número similar ficou ferido, alguns gravemente, num tumulto também durante o ritual em Mina.

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