
16 de março de 2010 | 12h33
O terremoto e o tsunami que se seguiu em 27 de fevereiro deixaram cerca de 700 mortos, entre as vítimas identificadas e os desaparecidos, afirmou nesta terça-feira, 16, o governo chileno. Além disso, os custos estão sendo estimados pelas autoridades em cerca de US$ 25 bilhões.
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A estimativa sobre mortos foi feita pelo ministro do Interior, Rodrigo Hinzpeter, em declarações à televisão estatal. Segundo ele, há 500 mortos identificados e cerca de 200 desaparecidos. "Em termos econômicos, esta é a pior catástrofe sofrida pelo Chile", notou Hinzpeter. Para ele, serão necessários US$ 30 bilhões para lidar com o problema, pois, além dos custos de reconstrução, haverá gastos de entre US$ 5 bilhões e US$ 8 bilhões em seguros.
O ministro de Obras Públicas, Hernán de Solminihac, disse que as estimativas preliminares apontam que a reconstrução nas obras públicas demandará US$ 1,46 bilhão. Ele notou que as pontes derrubadas são a prioridade, mas será preciso pelo menos um ano para repor todas elas.
O ministro do Interior não descartou que um imposto financie a reconstrução, possivelmente pago por mineradoras. A senadora de direita Evelyn Matthei discordou de um possível aumento de impostos na mineração, pedindo que fossem taxados itens como álcool e cigarros.
Réplica
Houve mais uma forte réplica, na noite da segunda-feira, na região de BíoBío, de magnitude 6,7, alarmando moradores da área, 500 quilômetros ao sul de Santiago. Não foram registrados novos danos.
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