PUBLICIDADE

Três soldados dos EUA morrem em emboscada no Iraque

Por Agencia Estado
Atualização:

Dois soldados norte-americanos morreram e um ficou ferido após terem sido atacados por rebeldes iraquianos numa emboscada perto da cidade de Kirkuk - 450 quilômetros ao norte da capital iraquiana - informou neste domingo um porta-voz do Departamento da Defesa dos Estados Unidos. O incidente ocorreu no início da madrugada de domingo, elevando para 103 o total de soldados norte-americanos mortos no Iraque desde 1º de maio, quando o presidente George W. Bush anunciou o fim da guerra. As vítimas integravam uma patrulha da 4ª Divisão de Infantaria atacada com foguetes e disparos de armas leves. No dia anterior, quatro soldados haviam sido mortos na explosão de uma bomba em Bagdá e num choque com milicianos xiitas em Kerbala - 180 quilômetros ao sul da capital. Comboios alvejados A emboscada de Kirkuk não foi o único incidente deste domingo. Segundo testemunhas, comboios militares norteamericanos foram alvejados por granadas de morteiro nas regiões de Al-Kalla - 130 quilômetros a noroeste de Bagdá - e Faluja - a oeste. Em Faluja, um caminhão carregado de munição e outros dois foram destruídos. Aparentemente, não houve vítimas. Uma grande multidão de iraquianos gritando lemas antiamericanos foi impedida de chegar ao local por caças-bombardeiros F-16, que realizavam constantes vôos rasantes. Na localidade de Hawija, ao norte de Bagdá, tropas norteamericanas mataram três iraquianos, "revidando um ataque", segundo um porta-voz militar dos EUA. Redução de tropas O jornal The Washington Post informou neste domingo que o Pentágono elaborou um plano que prevê uma redução paulatina de tropas em território iraquiano, a partir do próximo ano. Cerca de 50 mil de 130 mil norteamericanos em ação no Iraque seriam repatriados até 2005. O plano, apontado como início da retirada americana do Iraque, depende ainda de aprovação do secretário de Defesa dos EUA, Donald H. Rumsfeld.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.