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Tropas anglo-americanas cercam a 2ª cidade do Iraque

Por Agencia Estado
Atualização:

A vanguarda das forças anglo-americanas chegou hoje à periferia de Basra, a segunda cidade mais importante do Iraque, localizada no sul do país, onde se concentra a ofensiva terrestre. As tropas da aliança chegaram às portas da cidade depois de entrar, na quinta-feira, em território iraquiano, vindas do Kuwait, disse o ministro da Defesa britânico, Geoff Hoon. A situação em Basra é ?tensa e preocupante?, disseram funcionários da Cruz Vermelha. Aviões americanos apoiaram a ofensiva terrestre e um deles lançou uma bomba sobre a refinaria de Abadan, no Irã, distante 50 km de Basra, informa a televisão de Teerã. Em Basra, funcionários iraquianos da Cruz Vermelha não puderam sair da cidade, que foi atingida por bombardeios. ?Não temos maiores detalhes, a comunicação está difícil?, disse a porta-voz da Cruz Vermelha em Genebra, Nada Doumani. As forças ocidentais encontraram ?pouca resistência? na marcha a partir da fronteira, segundo fontes militares, embora dois fuzileiros tenham morrido na ação. Um deles teria morrido na tomada de Umm Qsr, definida como a batalha mais completa travada até agora nesta guerra. Fontes anglo-americanas dizem que Umm Qsr está tomada, mas o governo iraquiano afirma o contrário. O comando central da invasão prevê uma ?queda rápida? de Basra, cuja população é composta em grande parte por xiitas e é vista como hostil a Saddam Hussein. Nos planos do Pentágono, Basra deve vir a figurar como a primeira vitória importante na campanha. Uma vitória que poderá ser política, além de militar, se os soldados forem recebidos como ?libertadores? pela população. Esta é uma imagem que EUA e Grã-Bretanha esperam mostrar ao mundo ?o quanto antes?, para combater o impacto da divulgação das imagens da destruição em Bagdá. Basra, que já foi conhecida como a Veneza do Oriente, pelos canais que a cercam, é a segunda maior cidade do Iraque, com população de cerca de 1,5 milhão de pessoas. É o principal porto do país, sobre o rio Shatt al Arab. Veja o especial :

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