21 de maio de 2011 | 14h59
"Sempre manteremos nossas forças militares aqui para garantir a proteção de nossos cidadãos", afirmou Sarkozy. "Aqui temos milhares de nossos compatriotas, a segurança deles deve ser garantida, então haverá soldados para fazê-lo, com o consentimento das autoridades da Costa do Marfim", acrescentou.
Mas ele disse querer "as coisas claras: o exército francês não está aqui para garantir a estabilidade de qualquer governo, mesmo de um amigo. São os marfinenses que devem escolher".
O contingente francês com 1.100 soldados foi enviado a ex-colônia francesa para manter a paz junto com as forças das Nações Unidas, quando a Costa do Marfim foi dividida, após um fracassado golpe contra Laurent Gbagbo, antecessor de Quattara, em 2002.
O exército francês apoiou Quattara no embate, mês passado, para tirar Gbagbo do poder, que se recusou a aceitar sua derrota nas eleições presidenciais de novembro. "Não é trabalho do exército francês dar apoio ou intervir nas questões dos estados africanos", disse Sarkozy. "Esta é uma nova era". As informações são da Dow Jones.
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