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Tropas dos Estados Unidos libertam refém americano na Nigéria

Presidente elogiou a operação de resgate no Twitter: 'Grande vitória para as Forças Especiais dos EUA de elite hoje'

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Por Redação
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WASHINGTON - As forças dos Estados Unidos libertaram um refém americano na Nigéria, anunciou neste sábado, 31, o Pentágono. O ministro da Defesa nigeriano, Issoufou Katambe, confirmou a libertação do refém.

O presidente dos EUA, Donald Trump, elogiou a operação de resgate no Twitter: "Grande vitória para as Forças Especiais dos Estados Unidos de elite hoje".

O homem foi sequestrado em Níger na terça-feira por seis homens armados com AK-47 e levado para a Nigéria, onde as forças americanas o libertaram sem sofrer baixas, de acordo com o Departamento de Defesa.

Militares americanos diante das bandeiras americana e nigeriana no complexo da Base Aérea 201 em Agadez, Níger, em abril de 2018. Foto: Tara Todras-Whitehill/The New York Times

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"As forças americanas executaram uma operação de libertação de reféns em 31 de outubro no norte da Nigéria para recuperar um cidadão americano sequestrado por um grupo de homens armados", afirmou o porta-voz do Pentágono, Jonathan Hoffman. 

"Os Estados Unidos estão comprometidos com o retorno seguro de todos os cidadãos americanos capturados", afirmou o secretário de Estado, Mike Pompeo, em uma declaração separada. "Cumprimos este objetivo na Nigéria, onde alguns de nossos guerreiros mais corajosos e habilidosos resgataram um cidadão americano." 

O refém foi identificado como Philip Walton, que já está a salvo e sob cuidados do Departamento de Estado, afirmou o Pentágono. Ele e sua família vivem no vilarejo de Massalata, no Níger, onde criam camelos, ovelhas e aves perto da fronteira com a Nigéria, segundo a agência Reuters.

Sua mulher, filha e irmão foram deixados para trás. A Reuters relatou que os sequestradores pareciam pertencer ao grupo étnico Fulani e que falavam Hauçá e um pouco de inglês. Eles exigiram dinheiro e vasculharam a casa da família antes de sair com Walton. 

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O Níger, como grande parte da região do Sahel na África Ocidental, enfrenta uma crise de segurança cada vez mais profunda, à medida que grupos com ligações à Al-Qaeda e ao Estado Islâmico realizam ataques contra o Exército e civis, apesar da ajuda das forças francesas e americanas. 

Quatro soldados americanos foram mortos em uma emboscada no Níger em 2017, gerando debate sobre o papel dos EUA no deserto da África Ocidental escassamente povoado que abriga alguns dos países mais pobres do mundo. 

Pelo menos seis reféns estrangeiros estão detidos por insurgentes islâmicos no Mali, Burkina Faso e Níger. Os islâmicos coletaram milhões de dólares em pagamentos de resgate nos últimos anos. O governo dos EUA frequentemente criticou outros países por pagar./AFP e Reuters 

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