
29 de novembro de 2010 | 00h00
Impressas em outros países, como o México, e em algumas gráficas do próprio Haiti, as cédulas foram primeiro levadas para a base militar brasileira em Porto Príncipe.
No início da noite de sábado, o material foi transportado para os pontos de votação. Em uma escola, o posto foi montado em tendas em um terreno que, segundo um militar brasileiro, tinha o muro muito baixo. Apenas um barraco, onde dormia um faxineiro idoso, oferecia as condições para guardar as cédulas. Irritado, ele acatou as ordens da polícia. Emprestou até o cadeado da porta. Seu barraco, de três metros por dois, ficou quase lotado.Caixas ocuparam a parte de cima e de baixo de sua cama. O liquidificador, uma bola de plástico e uma toalha de coração pendurada abriram espaço para o material de campanha.
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