Trump admite que está sendo investigado por demitir ex-diretor do FBI

Em sua conta no Twitter, presidente afirmou que investigação é feita pela mesma pessoa que o aconselhou a tomar essa decisão, mas não especificou a quem se referia

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WASHINGTON - O presidente dos EUA, Donald Trump, disse nesta sexta-feira, 16, que está sendo investigado por demitir o ex-diretor do FBI James Comey pela mesma pessoa que o aconselhou a tomar essa decisão, mas não especificou a quem se referia.

"Estou sendo investigado por demitir o diretor do FBI pelo homem que me disse para demitir o diretor do FBI! Caça às bruxas", escreveu Trump em sua conta no Twitter.

No Twitter, Trump insistiu na ausência de provas sobre um conluio com a Rússia para vencer as eleições de 2016 Foto: EFE/Michael Reynolds

A publicação levanta muitas dúvidas. O presidente não cita nenhum nome, mas a mensagem foi publicada após ele ter se mostrado enfurecido e tachado de "falsa" a informação de que o procurador especial Robert Mueller está o investigando por possível obstrução da Justiça.

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Contudo, não está claro se o republicano se refere a Mueller, que foi nomeado procurador especial para investigar a conspiração russa após a saída de Comey, ou ao vice-procurador-geral americano, Rod Rosenstein, que elaborou um relatório no qual recomendava a demissão de Comey a Trump.

O magnata também insistiu na ausência de provas sobre um conluio com a Rússia para vencer as eleições de 2016, apesar de várias investigações sobre o tema. "Após sete meses de investigações e audiências em comissões sobre meu 'conluio com os russos' ninguém foi capaz de mostrar qualquer prova. Triste!", escreveu no Twitter.

O Departamento de Justiça e várias comissões do Congresso investigam alegações de cumplicidade entre a Rússia e o comitê de campanha de Trump para ajudá-lo a vencer as eleições e chegar à Casa Branca.

Além disso, Trump voltou a criticar a imprensa pela publicação de "notícias falsas". "A mídia das notícias falsas detesta quando eu uso o que se tornou uma rede social muito poderosa - mais de 100 milhões de pessoas! Eu consigo contorná-los", escreveu ele. / AFP e EFE

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