PUBLICIDADE

Trump defende presença de sua filha na mesa de líderes do G-20

Em mensagens publicadas no Twitter, presidente americano afirmou que ser substituído por Ivanka em reunião da Cúpula foi algo 'muito comum' e disse que a imprensa não veria problema se Hillary e Chelsea Clinton fizessem o mesmo

Atualização:

WASHINGTON -O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu nesta segunda-feira, 10, que sua filha Ivanka, que também é sua assessora, o substituísse temporariamente nas sessões da Cúpula de Líderes do G-20 realizada em Hamburgo, na Alemanha, após numerosos comentários sobre a situação.

"Quando saí da Sala de Conferências para reuniões curtas com Japão e outros países, pedi a Ivanka que ocupasse o assento. Isto é muito comum. Angela M. (Merkel) está de acordo!", afirmou Trump através de mensagem em seu perfil pessoal no Twitter.

Ivanka Trump ocupa a cadeira dos EUA durante sessão de portas fechadas sobre o desenvolvimento da África na cúpula do G-20 Foto: AFP PHOTO AND POOL / LUDOVIC MARIN / SOLELY FOR REUTERS AND EPA

PUBLICIDADE

Ivanka Trump, filha mais velha e assessora do presidente, se sentou no lugar reservado para o seu pai na mesa principal da cúpula no sábado quando o governante se ausentou temporariamente da sessão plenária para comparecer a encontros bilaterais que estavam programados.

É habitual que, neste tipo de encontro, algum nome do alto escalão ocupe de forma provisória a cadeira de um chefe de Estado ou de governo quando este não está presente, para não deixar o assento vazio.

A chanceler alemã, Angela Merkel, ao ser perguntada a respeito, disse que cabe a cada delegação decidir qual de seus integrantes substitui o presidente em caso de ausência. "É óbvio que Ivanka trabalha na Casa Branca", disse Merkel.

Trump, por sua vez, sugeriu em outro tweet que os comentários na imprensa seriam muito diferentes se as protagonistas do ocorrido tivessem sido sua rival democrata nas eleições presidenciais, Hillary Clinton, e a filha dela, Chelsea.

Nesse caso, Trump afirmou que os "Fake News" ("Notícias Falsas", em tradução livre), a forma como ele qualifica a maior parte dos principais meios de comunicação dos EUA, já estariam promovendo uma candidatura de Chelsea Clinton à Casa Branca.

Publicidade

Nikki Haley, a embaixadora dos Estados Unidos para as Nações Unidas, também defendeu Ivanka, dizendo no domingo que a filha do presidente frequentemente participa de reuniões com ela e Trump, especialmente naquelas que dizem respeito a mulheres e negócios.

Ivanka Trump comandava um negócio de roupas e joias antes de assumir um emprego formal na Casa Branca, após a posse de seu pai em janeiro. Ela fez das questões femininas uma de suas principais áreas de atuação. / EFE e REUTERS

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.