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Trump defende vigilância de mesquitas nos EUA, apesar das críticas

Magnata repetiu proposta de proibir a entrada temporária de imigrantes muçulmanos no país, após um americano muçulmano, filho de imigrantes afegãos, ter matado a tiros 49 pessoas numa boate gay em Orlando, no domingo

Atualização:

ATLANTA - O virtual candidato a presidente dos Estados Unidos pelo Partido Republicano, Donald Trump, defendeu nesta quarta-feira, 15, a vigilância de mesquitas como parte de ações de segurança americanas contra o terrorismo, e manteve a sua posição em relação à imigração de muçulmanos, criticada por integrantes de seu partido.

Trump repetiu a sua proposta de proibir a entrada temporária de imigrantes muçulmanos nos Estados Unidos, após um americano muçulmano, filho de imigrantes afegãos, ter matado a tiros 49 pessoas numa boate gay em Orlando, no domingo.

Trump diz que considera o futebol um esporte antiamericano. Mais: um esporte de terceira linha, pois é o preferido dos latinos. “Vamos concorrer (Copa de 2026) se acharmos que podemos ser bem-sucedidos.” Foto: Mary Altaffer/ AP

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O empresário de Nova York declarou que, se o responsável pelo ataque nasceu nos EUA, “os seus pais não, e suas ideias não nasceram aqui”. "Nós temos que talvez checar, de forma respeitosa, as mesquitas, e nós temos que checar outros lugares, pois esse é um problema que, se não resolvermos, vai comer o nosso país vivo”, afirmou Trump em um comício em Atlanta.

Trump defendeu a vigilância de mesquitas em novembro, assim como um banco de dados sobre refugiados sírios que entram nos EUA.

O atirador de Orlando, Omar Mateen, teria agido sozinho, segundo acreditam as autoridades, inspirado por ideologia radical com a qual ele teve contato pela internet.

"Qualquer tipo de extremismo e de violência não é pregado em mesquitas americanas", disse Ibrahim Hooper, diretor de comunicação do Conselho de Relações Islâmico-Americanas. "Na verdade, a pesquisa mostrou que as mesquitas são uma influência moderadora sobre os indivíduos que frequentam."

Republicanos proeminentes distanciaram-se dos comentários de Trump sobre os muçulmanos nesta semana. / REUTERS 

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