Trump diz que EUA podem estar chegando ao topo de curva de contaminação do coronavírus

País tem mais de 10 mil infectados e somou 1.939 mortes nesta terça-feira, 7

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Por Redação
Atualização:

WASHINGTON -  O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira, 7, que o país pode estar chegando ao topo da "curva" na pandemia do coronavírus, e disse não ter visto um aviso antecipado por escrito feito por seus principais assessores da Casa Branca sobre a pandemia. 

Trump afirmou estar relutante para falar sobre a questão, mas disse que o país pode estar a caminho de um resultado com menos mortes do que foi projetado  –  de acordo com modelos da força-tarefa, até 240 mil americanos poderiam morrer pela covid-19.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Casa Branca Foto: EFE/EPA/ERIK S. LESSER

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O presidente aproveitou para reiterar que gostaria de reabrir a economia dos Estados Unidos.  "Queremos abrir em breve, é por isso que eu acredito que talvez estejamos chegando ao topo da curva", disse.

Trump também afirmou não ter visto memorandos escritos pelo conselheiro comercial da Casa Branca Peter Navarro alertando sobre os riscos do coronavírus.  Navarro, conhecido pelo posicionamento linha dura em relação à China, enviou um comunicado no final de janeiro alertando que o novo coronavírus poderia criar uma pandemia e pediu uma proibição de viagem para a China, segundo noticiou o jornal New York Times.

Um segundo memorando, escrito no final de fevereiro e enviado ao presidente, disse que a doença poderia matar até 2 milhões de norte-americanos.  Trump disse que tinha confiança em Navarro, que supervisiona questões relacionadas ao uso do Ato de Defesa de Produção pelo presidente para obter suprimentos necessários no combate à pandemia. /REUTERS

Trump redobrou suas críticas sobre como a Organização Mundial de Saúde tem lidado com o vírus e disse que os Estados Unidos vão suspender seu financiamento à organização. Pressionado sobre essa decisão, Trump então disse que está avaliando fazer isso, em vez de confirmar que seguirá adiante com a ameaça. /REUTERS

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