O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou na noite deste sábado, 11, que o ex-presidente Barack Obama tentou uma aproximação como a que ele está fazendo com o líder da Rússia, Vladimir Putin, mas que eles tinham "zero química", segundo o site russo Sputnik.
Em uma série de tuítes, Trump defendeu que ter um bom relacionamento com a Rússia "é uma coisa boa", diferentemente do que pregam "os inimigos e tolos".
De acordo com o líder americano, a parceria com a Rússia pode fazer com que se resolvam as crises na Coreia do Norte, na Síria e na Ucrânia, bem como causar a derrota do terrorismo.
Trump está no Vietnã, onde se encontrou com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, nos bastidores da cúpula dos membros da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec, na sigla em inglês).
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Na série de tuítes da noite deste sábado (hora de Brasília, manhã de domingo no Vietnã), Trump disse ter tido "boas discussões" com Putin em relação à Síria. Ele afirmou também que o líder russo pode ajudar, junto com a China, a resolver a "perigosa crise com a Coreia do Norte". "Fizemos progressos", escreveu.
Investigações nos EUA
Trump disse acreditar em Putin quando o líder russo alega não ter interferido na eleição presidencial americana do ano passado. A afirmação ocorre enquanto, nos Estados Unidos, estão em curso investigações que apuram a ligação de autoridades russas com o pleito de 2016. Há a suspeita que pessoas próximas a Trump tiveram contato com russos durante a campanha para beneficiar o candidato republicano.
Sobre Pyongyang, Trump rebateu as críticas do ministério de Relações Exteriores, que o chamanou de "velho lunático". "Por que Kim Jong-un me ofende chamando-me de 'velho' se eu nunca o chamei de pequeno e gordo? Oh, bem, eu até tento ser amigo dele - e talvez um dia isso possa acontecer", ironizou o presidente.