Trump e Erdogan vão ‘manter contato’ sobre crise síria, diz Casa Branca

Presidentes concordaram em discutir cenário do país após suposto ataque químico; mais cedo, Washington ameaçou enviar mísseis e Ancara cobrou renúncia de Assad

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Atualização:

WASHINGTON – O presidente americano Donald Trump e seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, concordaram em “manter contato” sobre o desenrolar da crise na Síria, informou a Casa Branca em comunicado.

“O presidente Donald Trump conversou hoje com o presidente turco Recep Tayyip Erdogan para discutir a atual crise na Síria”, informa o comunicado. “Os dois líderes concordaram em manter contato sobre a situação.”

Donald Trump declarou que “os mísseis chegarão” à Síria em resposta ao suposto ataque químico no país Foto: Doug Mills/The New York Times

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Nessa quarta-feira, o presidente americano afirmou que iria retaliar o suposto ataque químico contra um reduto rebelde nos arredores de Damasco, na Síria. Pelo Twitter, Trump ameaçou atacar o regime de Bashar Al-Assad com mísseis “inteligentes” e advertiu a Rússia, aliada do governo sírio, para “se preparar”.+ ‘Lindos, novos e inteligentes’: os mísseis que os EUA pretendem usar na Síria​+ Trump liga ataque químico à Rússia, que critica ‘tuítes diplomáticos’

A Turquia, por sua vez, acusou o Assad de ser o responsável pelo suposto ataque químico e exigiu que ele deixe o poder. As declarações foram feitas pelo ministro das Relações Exteriores do país, Mevlut Casusoglu.

“"O regime de Assad deve deixar o governo da Síria. Não é a primeira vez que ele usa armas químicas”, disse Casusoglu. “[Assad] Matou cerca de um milhão de pessoas com seus bombardeios.”

O regime sírio reagiu às acusações e afirmou que um ataque americano seria “irracional” e demonstraria “falta de sabedoria e lógica”. O governo de Assad nega participação no suposto ataque e diz que ele sequer aconteceu, posição adotada por Moscou. // REUTERS, AP e EFE

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