Trump e Putin apertam as mãos pela primeira vez antes de encontro bilateral

Reunião entre os dois presidentes deve abordar temas como o conflito na Ucrânia, a guerra na Síria e tensão na Coreia do Norte

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Por Redação
Atualização:

HAMBURGO, ALEMANHA - O presidente russo, Vladimir Putin, e o líder americano, Donald Trump, apertaram as mãos pela primeira vez nesta sexta-feira, 7, em Hamburgo, cidade que recebe a reunião do G-20, antes de um encontro bilateral, anunciou o Kremlin.

"Apertaram as mãos, afirmaram que se reuniriam à parte e se encontrariam em breve", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, antes de uma reunião bilateral na cidade alemã.

O presidente dos EUA, Donald Trump (E), cumprimenta o colega russo, Vladimir Putin, nos bastidores da reunião do G-20, em Hamburgo Foto: Steffen Kugler/German Government via AP

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O encontro, previsto para às 15h45 (10h45 em Brasília), deve incluir temas como o conflito na Ucrânia e a guerra na Síria, em um contexto de desconfiança mútua entre os dois líderes.

Nas véspera, Trump usou seu discurso em Varsóvia para pedir à Rússia que pare com suas “atividades desestabilizadoras” e seu apoio a “regimes hostis”, como Irã e Síria. O americano descreveu a Polônia como uma aliada exemplar na construção de defesas em contraposição ao “comportamento desestabilizador” da Rússia – alvo de sanções em razão da anexação da região ucraniana da Crimeia, em 2014.

O encontro dos dois líderes será acompanhado com atenção, já que as relações entre os países continuam tensas em razão das alegações de que os russos interferiram nas eleições presidenciais dos EUA de 2016 em favor de Trump e do apoio de Moscou ao regime de Bashar Assad, na Síria. 

Os dois líderes também devem discutir sobre a Coreia do Norte, após a Rússia bloquear uma declaração do Conselho de Segurança da ONU que pedia a adoção de “medidas significativas e de maior alcance” contra o regime de Pyongyang como resposta ao lançamento de um míssil balístico intercontinental

A Rússia argumentou que ainda não havia sido comprovado que o lançamento era mesmo de um míssil intercontinental. “Conclamo todas as nações a enfrentarem essa ameaça global e demonstrar à Coreia do Norte que haverá consequências para seu mau comportamento”, disse Trump em Varsóvia. / AFP

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