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Trump e subsecretário de Justiça adiam reunião sobre possível traição

Presidente esperava se reunir com Rosenstein para discutir reportagem que alega que subsecretário sugeriu secretamente gravar o presidente e recrutar membros do gabinete para retirá-lo do cargo

Atualização:

WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o subsecretário de Justiça do país, Rod Rosenstein, que está supervisionando a investigação sobre o papel da Rússia na eleição presidencial de 2016, concordaram em adiar uma reunião que já estava planejada até a próxima semana, para não interferir com uma audiência no Senado do indicado à Suprema Corte, Brett Kavanaugh, disse a Casa Branca nesta quinta-feira, 27.

Rod Rosenstein supervisiona investigação de Robert Mueller sobre o suposto conluio da campanha de Trump com os russos Foto: REUTERS/Joshua Roberts

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Trump esperava se reunir com Rosenstein para discutir uma reportagem que alega que o subsecretário sugeriu secretamente gravar o presidente e recrutar membros do gabinete para retirá-lo do cargo. Os dois conversaram e concordaram em adiar sua reunião, disse a Casa Branca.

Houve ampla especulação mais cedo, nesta semana, de que Trump pudesse demitir Rosenstein após a reportagem do jornal New York Times, mas o presidente disse em entrevista coletiva que ele preferia manter o subsecretário de Justiça no cargo.

Rosenstein rejeitou a alegação como “imprecisa e factualmente incorreta”. O artigo disse que enquanto Rosenstein havia feito as sugestões por preocupações sobre o caos no governo, nenhuma delas realmente teve frutos.

Trump e Rosenstein conversaram na segunda-feira e tinham planejado se encontrar nesta quinta-feira para discutir a questão, mas isso coincidiu com a audiência de Kavanaugh, que foi acusado por uma professora universitária de assediá-la sexualmente quando eles eram adolescentes.

“O presidente falou com Rod Rosenstein há alguns minutos e eles planejam se reunir na próxima semana. Eles não querem fazer nada que interfira com a audiência”, disse a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, a repórteres. / REUTERS 

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