Trump não retirará acusação nem pedirá desculpas a Obama

Presidente acusou sem provas o antecessor e foi desmentido por agências de inteligência

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WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não pretende retirar a acusação de que seu antecessor na Casa Branca, Barack Obama, ordenou espionar suas comunicações nem pedir desculpas, adiantou seu porta-voz, Sean Spicer, nesta segunda-feira.

Em sua entrevista coletiva diária, ele disse que o presidente manterá sua posição, apesar de o diretor do FBI, James Comey, ter garantido hoje em audiência no Congresso não ter informações que baseiem as acusações de Trump contra Obama. Trump acusou Obama no dia 4 através do Twitter e ainda não apresentou qualquer prova para apoiar isso. 

"Quão baixo o presidente Obama foi para grampear meus telefones", disse Trump. Foto: Kevin Lamarcque/Reuters

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Em audiência no Congresso, Comey disse ainda que não tem nenhuma informação que prove a colocação de grampos da Trump Tower, como alega o presidente americano. "Não tenho informações que sustentem esses tuítes", afirmou o diretor de FBI.

O chefe da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês), Mike Rogers, que também responde perguntas no Congresso, concluiu que "as alegações de Trump não fazem sentido" e negou que o governo Obama tenha pedido à inteligência britânica para realizar qualquer tipo escuta envolvendo Trump, se referindo a outra acusação do republicano. / EFE

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