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Trump promete suspender imigração de áreas do mundo com terrorismo

Empresário, que prestou um minuto de silêncio em homenagem às vítimas, ressaltou que a legislação americana concede poderes ao presidente para aplicar essa medida

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Por Redação
Atualização:

WASHINGTON - O empresário Donald Trump, provável candidato à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano, prometeu nesta segunda-feira, 13, que, se vencer as eleições de novembro, suspenderá no país a imigração procedente de áreas com um histórico provado de terrorismo.

"Suspenderei a imigração de áreas do mundo onde há uma história provada de terrorismo", afirmou Trump em discurso realizado em Manchester, no Estado de New Hampshire.

Republicano Donald Trump Foto: Mary Altaffer|AP

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O bilionário se referiu ao assunto ao comentar o massacre do fim de semana em uma boate gay de Orlando, na Flórida, cometido supostamente por um americano de origem afegã que dizia ser simpatizante do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) e matou 49 pessoas.

Trump, que prestou um minuto de silêncio em homenagem às vítimas e descreveu o massacre como "um momento muito obscuro da história (dos EUA)", ressaltou que a legislação americana concede poderes ao presidente para aplicar essa medida.

"As leis de imigração dos EUA dão ao presidente poderes para suspender a entrada no país de qualquer tipo de pessoa", afirmou o empresário nova-iorquino ao defender leis migratórias que "promovam os valores americanos".

Trump declarou que o suposto autor do ataque em Orlando conseguiu cometer o crime porque "foi permitido a sua família vir" aos Estados Unidos a partir do Afeganistão, e ressaltou que o pai do suposto assassino apoiou o movimento radical dos taleban afegãos.

O candidato republicano reiterou sua proposta, já apresentada em dezembro após outro ataque a tiros cometido por simpatizantes do EI - em San Bernardino, na Califórnia -, de proibir a entrada de muçulmanos nos EUA para combater a ameaça do terrorismo jihadista.

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Segundo Trump, a proibição só seria suspensa quando os EUA puderem apurar "perfeitamente" quem entra em seu território. / EFE

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