20 de julho de 2010 | 05h58
MANILA - Autoridades das Filipinas disseram que chegou a 76 o número de mortos por conta do tufão Conson, uma semana depois que ele chegou ao norte do país com ventos de 120 km/h e intensas chuvas.
O número de desaparecidos caiu para 72, em comparação com os 84 anunciados na véspera, mas não há esperança de que essas pessoas sejam encontradas com vida, segundo o Conselho Nacional de Coordenação de Desastres.
No último dia 13, os serviços meteorológicos foram surpreendidos quando o tufão girou bruscamente, chegando à costa leste da ilha de Luzon.
Vários navios do serviço de guarda-costeira e helicópteros continuam com as tarefas de busca de tripulantes de embarcações de pesca que naufragaram.
Mais de 153 mil pessoas foram afetadas com a passagem do tufão, das quais cerca de duas mil seguem amparadas em centros de deslocados.
Um total de 18.658 mil casas foram danificadas. Destas, 2.591 ficaram destruídas por conta do vento, das enchentes e dos deslizamentos de terra.
As autoridades, que declararam o estado de calamidade na província de Laguna, ao sul de Manila, calcularam que os danos à agricultura, pesca e infraestruturas chega a 147,5 bilhões de pesos (US$ 3,2 bilhões).
O Conson foi o primeiro tufão a atingir as Filipinas este ano. Por ano, a média é de 15 ou 20, com diferentes potenciais de destruição, que costumam passar pelo país durante a estação chuvosa, de maio a novembro.
Após tocar o norte do arquipélago filipino, o temporal afetou o sul da China, onde causou pelo menos duas mortes, e o Vietnã, com um morto e 12 desaparecidos.
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