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Tufão Megi deixa Filipinas com balanço provisório de 10 mortos

Fenômeno deixou pelo menos 20 feridos e provocou bloqueio de estradas, inundações e deslizamentos de terra

Atualização:

MANILA - O tufão Megi deixou nesta terça-feira, 19, a ilha filipina de Luzon em direção ao Mar da China Meridional com um balanço provisório de dez mortos, 20 feridos e inúmeros danos nas plantações de arroz, segundo fontes oficiais. A Comissão Nacional de Prevenção de Desastres informou sobre a morte de uma mulher e seus filhos, de dois e quatro anos, esmagados por uma árvore, que foi derrubada pelo vendaval sobre a casa da família em Pangasinan, 300 quilômetros ao norte de Manila. Nessa mesma província, um homem morreu atingido por um raio enquanto quatro pessoas perderam a vida afogadas pela cheia dos rios nas províncias de Isabela e Cagayan, e outras duas morreram esmagadas por árvores em Kalinga e Benguet. A tempestade de maior força dos últimos quatro anos, que tocou terra nesta segunda-feira, também deixou pelo menos 20 feridos e causou bloqueios de estradas, inundações e deslizamentos de terra que deixaram várias vilas ilhadas. O temporal destruiu 230 mil toneladas de arroz nas plantações da zona de Cagayan Valley, principal sustento alimentício para a maioria dos filipinos. As chuvas também causaram danos na rede elétrica e deixou mais de 3 milhões de pessoas sem luz em seis províncias do norte do país. O serviço nacional de meteorologia, Pagasa, rebaixou o nível de alerta de 4 para 3, numa escala que vai de 1 a 5, depois de o tufão perder intensidade ao tocar terra. Embora o olho do furacão já tenha deixado o país, os meteorologistas mantêm o alerta em grande parte da ilha de Luzon, inclusive Manila, onde fortes chuvas são esperadas e as aulas nas escolas foram suspensas. A última vez que as autoridades haviam dado nível de alerta 4 para um tufão foi no final de novembro de 2006, com "Durian", que causou a morte de 700 pessoas. "Megi" é o décimo tufão que atinge as Filipinas neste ano. Em julho, 102 pessoas morreram em inundações e avalanches causadas por outro fenômeno meteorológico similar. A cada ano, entre 15 e 20 tufões passam pelo arquipélago durante a estação chuvosa, que começa entre maio e junho e termina em outubro ou novembro.

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