21 de março de 2011 | 12h03
Davutoglu ressaltou que o objetivo da comunidade internacional na Líbia deve ser "não lançar uma guerra em grande escala", similar às de Iraque e Afeganistão, mas "fornecer ajuda humanitária para a escalada do conflito, por meio de um embargo de armas, e evitar confrontos por meio da zona de exclusão aérea". Ontem, durante uma reunião em Bruxelas, na Bélgica, a Turquia na prática retardou a decisão da Otan sobre uma possível ação na Líbia. O governo turco pediu a revisão dos planos existentes e ressaltou que os civis devem ser protegidos.
Deve haver um encontro hoje em Bruxelas para retomar o tema. Mais cedo, o ministro da Defesa turco, Vecdi Gonul, disse que seu governo estava perplexo com a liderança francesa nos ataques, segundo a agência de notícias Anatólia. O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, deve discutir o tema com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em um telefonema hoje. Erdogan está retornando de uma viagem à Arábia Saudita, segundo Davutoglu. As informações são da Dow Jones.
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