
22 de novembro de 2011 | 13h44
A polícia conduziu operações simultâneas em 16 províncias, incluindo Istambul, Diyarbakir, Ancara e Bursa, informou a mídia local, enquanto canais privados de TV afirmavam que mais de 70 pessoas haviam sido presas. Agentes também vasculharam o escritório dos advogados de Ocalan em Istambul, de acordo com um fotógrafo da AFP.
Os presos são acusados de ter ligações com a União de Comunidades do Curdistão, a KCK, que a Turquia alega ser a ala urbana do ilegal Partido dos Trabalhadores do Curdistão, conhecido como PKK. Entre os detidos estão 47 advogados de Ocalan que visitaram o líder na prisão da ilha de Imrali em diversos momentos e são acusados de terem passado ordens dele ao PKK.
O partido, que pegou em armas no sudeste da Turquia, de maioria curda, em 1984, desencadeando um conflito que já matou cerca de 45 mil pessoas, é considerado como uma organização terrorista por Ancara e grande parte da comunidade internacional. Desde 2009, 700 pessoas foram presas por suposta ligação com o KCK, de acordo com dados do governo. As informações são da Dow Jones.
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