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Twitter rotula publicação de Trump como 'mídia manipulada'

No mês passado, o presidente americano assinou ordem executiva para regular as redes sociais após ter um de seus tuítes classificado como enganoso

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Por Redação
Atualização:

O Twitter adicionou um rótulo de “mídia manipulada” a uma publicação do presidente americano Donald Trump nesta quinta-feira, 18. O tuíte em questão mostrava imagens alteradas de uma matéria da CNN e uma tarja com a frase “criança assustada corre de bebê racista”. 

'Mídia manipulada', diz rótulo dado pelo Twitter à publicação do presidente Donald Trump Foto: Reprodução/Twitter

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O vídeo original, que viralizou nas redes sociais em 2019, mostra duas crianças, uma negra e outra branca, correndo em direção uma da outra e se abraçando. A tarja verdadeira da CNN dizia: “essas duas crianças estão mostrando como são os melhores amigos da vida real”. 

O trecho compartilhado por Trump mostra uma das crianças correndo na frente da outra. Em um momento do vídeo, o texto que acompanha as imagens diz: “bebê racista é provavelmente um eleitor de Trump”. Em seguida, é possível ver o vídeo original com uma nova mensagem: “A América não é o problema. As fake news, sim”. 

“Nós podemos rotular tuítes que contenham mídia manipulada para ajudar as pessoas a entender a autenticidade do conteúdo e prover contexto adicional”, diz o Twitter na seção do site que mostra as políticas de conduta da rede social. 

Twitter está sob escrutínio da administração de Trump desde que fez a checagem de tuítes do presidente que denunciavam fraudes eleitorais sem provas. A empresa também rotulou um tuíte de Trump sobre os protestos em Minneapolis como conteúdo que “enaltece a violência”

Também nesta quinta-feira, 18, o Facebook removeu um anúncio publicado pela campanha de Trump à presidência que mostrava um símbolo relacionado ao nazismo.

Em maio, o presidente assinou uma ordem executiva para regular as redes sociais após a inserção do primeiro alerta em um de seus tuítes. Ele acusa as empresas de censura a vozes conservadoras nas plataformas digitais./REUTERS

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